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sexta-feira, 24 de junho de 2011

CONSORCIO E PLANEJAMENTO= ECONOMIA

Consórcio consolidam posição junto aos que planejam o futuro - 05/05/2011 11:04:51
Nos consórcios, pequisa revela mais presença da classe C, maior poder de decisão das mulheres e número crescente entre jovens

Uma pesquisa encomendada pela ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios à Quorum Brasil apontou características do consumidor do Sistema de Consórcios, comparadas nos últimos quatro anos (2010 x 2006).

Em sua terceira edição, concluída no final do ano passado, a pesquisa foi realizada com uma amostra de 731 consumidores em São Paulo, Salvador e Porto Alegre, sendo 581 consorciados, participantes do Sistema há mais de um ano, e 150 potenciais compradores. Do total de entrevistados, havia 27% do setor de imóveis, 20% de automóveis, 18% de motocicletas, 13% de caminhões, 13% de eletroeletrônicos e 9% de serviços. O foco principal foi verificar as mudanças de comportamento das classes sociais entre 2006, passando pelo início de 2009, até dezembro de 2010, na razão de compra, investimento e formação de patrimônio utilizando esse mecanismo.

Com equilíbrio nas consultas, feitas a consorciados contemplados (49,4%) e não contemplados (50,6%), os resultados mostraram mais que uma duplicação da presença da classe C nos setores de automóveis (158,3%) e motocicletas (153,6%), entre 2010 e 2006.

Paralelamente, no mesmo período, as mulheres ampliaram sua participação nas decisões de compra de cotas, especialmente nos eletroeletrônicos (105%), caminhões (92,9%) e imóveis (70,8%). Para o presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, "a explicação desses crescimentos está no aumento de mulheres chefes de família em 71% e na sua maior presença em cargos de gerência (36%), presidência ou diretoria (23%) e supervisão (38%). Outro destaque foi o aumento do número de jovens (20 a 29 anos) nos consórcios de automóveis (120%) e imóveis (50%)".

No consórcio de serviços, com pouco mais de um ano e meio de comercialização, o levantamento registrou, ainda sem comparação anterior, a maior participação masculina (51%) da classe B (68%) com mais de 40 anos (43%).

Segundo Rossi, "os dados apresentados explicaram o crescimento de 18% dos participantes ativos no Sistema, no quadriênio, que saltou de 3,44 milhões, em 2006, para 4,06 milhões, em 2010. O interesse demonstrado pelos novos perfis de consumidores, em vários setores, confirma a ampliação e a consolidação dos consórcios como forma de aquisição econômica, vantajosa e formadora de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial".

Ao serem questionados sobre sua experiência na compra de uma cota, 94% dos entrevistados, em 2010, mostraram-se satisfeitos e encantados com o Sistema. Um porcentual maior que o registrado em anos anteriores, quando em 2006, atingia 86%, e em 2009, o número subia para 92%.

Clientes com diferentes tempos de participação em consórcios, quando perguntados sobre associações positivas ou negativas ao ouvirem a palavra "consórcio", demonstraram conhecimento e apresentaram aumento no interesse no período. Enquanto em 2006 havia 77% unindo consórcio com imagem positiva, em 2010, o porcentual aumentou e subiu para 89%. Também entre os potenciais clientes, não consorciados, foi constatada uma evolução. Em 2006, havia 57%, já em 2010, chegava a 83%.

"Nos dois casos", explica Rossi, "ficou evidenciada a boa imagem do mecanismo como alternativa para aquisição de bens e serviços". Entre as razões mais citadas nas respostas espontâneas, 53% apontaram o consórcio como investimento a longo prazo, a facilidade gerada para aquisição de um bem, tratar-se de uma poupança a longo prazo e um "financiamento" sem juros.

Quando questionados sobre o que consideravam um bem de futuro, o consórcio ocupou o terceiro lugar, perdendo apenas para o imóvel e para a poupança, duas culturas tradicionais do povo brasileiro. "Contudo, para comprar um imóvel, pode-se usar o consórcio, que nada mais é do que uma poupança com disciplina e objetivo definido. Assim, consórcio, imóvel e poupança, citados como as principais metas patrimoniais dos brasileiros, por vezes se sobrepõem ou se completam", destacou Rossi.

Os 150 potenciais compradores de consórcios, consultados aleatoriamente e com respostas múltiplas, mencionaram suas intenções de adesão, destacando, em ordem decrescente de interesse, os setores de serviços (73,2%), motocicletas (68,6%), automóveis (67,4%), imóveis (65,0%), eletroeletrônicos (58,2%) e caminhões (25,0%).

"Se lembrarmos que, no ano passado, com uma economia aquecida e emprego seguro, o brasileiro elegeu o consórcio para aquisição de bens e serviços, aumentando 30,8% o volume de negócios em 2010, totalizando R$ 63,2 bilhões, pode-se dizer que a pesquisa referencia o consórcio como a melhor alternativa para compra de bem ou serviço. Por isso, vale reafirmar o otimismo nas projeções de crescimento entre 7% e 8% para este ano", reafirmou Rossi.

O levantamento foi tema do XXXIII Congresso Nacional de Administradoras de Consórcios (CONAC) realizado em Foz do Iguaçu, de 6 a 8 de abril. Na oportunidade, as administradoras analisaram os números e, de volta às suas empresas, poderão desenvolver suas estratégias mercadológicas para 2011, considerando inclusive a prática do planejamento financeiro.

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